Vinícius de Moraes é o maior poeta brasileiro de todos os tempos. Quantos apaixonados já não declararam seu amor declamando versos do Soneto da Fidelidade?
Quantos amores perdidos não foram lembrados nas tristes, porém belíssimas linhas do Soneto da Separação?
"De repente, do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente."
É por isso que eu pago pau para Vinícius de Moraes. Porque sempre há um poema, um verso, que identifica um momento único de nossas vidas. E quando a gente está amando, apaixonado, parece que ele descreve nossos sentimentos com a mesma facilidade que Da Vinci pintava suas telas, ou que Mozart escrevia suas sinfonias.
Ao mestre Vinícius, minha reverência.
2 comentários:
Vinicius é o cara!!! Já gostava dele, depois que li a biografia, baixei um box com 27 cd´s e o filme pra ver de novo :))))
E viva o poetinha, saravá!!
Da primeira vez eu comentei do trabalho e não vi o vídeo pq lá é bloqueado. Acabei de ver o vídeo agora e comento novamente, emocionado:
O veinho era F-O-D-A!!!!!
Postar um comentário