Na fila do caixa rápido do supermercado (que é tudo menos rápido), sempre tem aquelas gôndolas com as revistas da semana. E entre diversas Contigo, Quem, Onde, Quando, Caras, Bundas e afins, tudo o que se encontra são matérias voltadas para a auto-ajuda focada em mulheres com menos auto-estima que um ornintorrinco.
Dietas milagrosas, cabelo liso num passe de mágica e simpatias para conquistar o amado sempre estão na capa dessas publicações, junto com outro aspecto que considero bem mais relevante: a rotina no relacionamento.
Vou contar um segredo pra todas vocês, mas não espalhem senão essas revistas deixam de ser publicadas. Não querer rotina no relacionamento é proporcional a comer feijoada e não soltar pum, a comer pimenta que não arde, a cerveja sem álcool, a pegar jacaré sem tomar caldo.
Se você quiser ter um relacionamento que dure mais do que uma bala de menta, pode se preparar para cair na rotina. Aquele apetite sexual e aquela vontade louca de passear o tempo todo lentamente será substituída por uma inércia quase imbatível. As saídas, assim como o sexo irão ficar bem mais raros. Óbvio que isso não é uma regra nem quero dizer que o sexo ficará burocrático ou sem graça.
As surpresas como jantares secretos ou buquês de flores se transformarão em surpresinhas bem menos agradáveis como descobrir que a amada ronca ou que o bonitão adora deixar uma cueca freada no banheiro ou a toalha molhada em cima da cama.
Portanto, minha gente, querer dissociar a rotina de um relacionamento é querer dividir um átomo com uma faca Guinzu. O segredo é saber aproveitar as benesses que uma boa rotina com alguém que amamos pode proporcionar.
Basta aprender a apreciar a beleza que assistir a novela juntos tem, uma conversa demorada depois do sexo que se torna muito melhor com a intimidade que só vem com o tempo. Tardes juntos assistindo a um filme, passeios pelo shopping para olhar vitrines ou simplesmente fazer planos para o futuro (que chega bem depressa).
É dizer que odeia o big brother e apostar um com o outro sobre quem vai ganhar (eu acertei), é ficar deitados zapeando canais, é sentir desejo pela mulher mesmo que ela não esteja com as pernas lisinhas e com a depilação em dia e achá-la linda do mesmo jeito, é ser apaixonada pelo cara mesmo com aquela cueca furada e bermuda mostrando o rego. É curtir um jantar a dois, seja saindo para um restaurante chique ou pedindo pizza em casa. É marcar uma saída e desistir porque tá frio e ficar juntinho embaixo da coberta.
Eu particularmente adoro a rotina. Ela me trás momentos de prazer e alegria que as futilidades de um relacionamento vazio e alegria passageira de uma cerveja ou a falsa sensação de liberdade da total independência jamais trarão.
Dietas milagrosas, cabelo liso num passe de mágica e simpatias para conquistar o amado sempre estão na capa dessas publicações, junto com outro aspecto que considero bem mais relevante: a rotina no relacionamento.
Vou contar um segredo pra todas vocês, mas não espalhem senão essas revistas deixam de ser publicadas. Não querer rotina no relacionamento é proporcional a comer feijoada e não soltar pum, a comer pimenta que não arde, a cerveja sem álcool, a pegar jacaré sem tomar caldo.
Se você quiser ter um relacionamento que dure mais do que uma bala de menta, pode se preparar para cair na rotina. Aquele apetite sexual e aquela vontade louca de passear o tempo todo lentamente será substituída por uma inércia quase imbatível. As saídas, assim como o sexo irão ficar bem mais raros. Óbvio que isso não é uma regra nem quero dizer que o sexo ficará burocrático ou sem graça.
As surpresas como jantares secretos ou buquês de flores se transformarão em surpresinhas bem menos agradáveis como descobrir que a amada ronca ou que o bonitão adora deixar uma cueca freada no banheiro ou a toalha molhada em cima da cama.
Portanto, minha gente, querer dissociar a rotina de um relacionamento é querer dividir um átomo com uma faca Guinzu. O segredo é saber aproveitar as benesses que uma boa rotina com alguém que amamos pode proporcionar.
Basta aprender a apreciar a beleza que assistir a novela juntos tem, uma conversa demorada depois do sexo que se torna muito melhor com a intimidade que só vem com o tempo. Tardes juntos assistindo a um filme, passeios pelo shopping para olhar vitrines ou simplesmente fazer planos para o futuro (que chega bem depressa).
É dizer que odeia o big brother e apostar um com o outro sobre quem vai ganhar (eu acertei), é ficar deitados zapeando canais, é sentir desejo pela mulher mesmo que ela não esteja com as pernas lisinhas e com a depilação em dia e achá-la linda do mesmo jeito, é ser apaixonada pelo cara mesmo com aquela cueca furada e bermuda mostrando o rego. É curtir um jantar a dois, seja saindo para um restaurante chique ou pedindo pizza em casa. É marcar uma saída e desistir porque tá frio e ficar juntinho embaixo da coberta.
Eu particularmente adoro a rotina. Ela me trás momentos de prazer e alegria que as futilidades de um relacionamento vazio e alegria passageira de uma cerveja ou a falsa sensação de liberdade da total independência jamais trarão.
2 comentários:
Cara tú brigô cum a muié, num foi?
Mente Só
Tão simples quanto fantástico. Belo texto.
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