3 de mai. de 2009

Old Macdonald had a farm

Sinal de mudança dos tempos. É gripe do frango, gripe suína, vaca louca... Do jeito que as coisas andam já já o Velho Macdonald vai ter que plantar soja. E não pode ser transgênica.

18 de abr. de 2009

Inclusão? Aqui não.

Ok, se o brasileiro bem informado já acha um pandemônio a inclusão digital, preparem-se pois vocês ainda não viram nada.

A Honda acaba de lançar a CG Titan bicombustível, uma motoca movida a álcool e a gasolina. Segundo dados oficiais enquanto com gasolina a lambreta oficial dos motoboys e afins faz 41km/l, com áico ela faz 29.

Nada mal, não é mesmo? Agora imaginem a invasão ainda maior de motos no trânsito que teremos. Daqui a pouco teremos tantas motos no meio da rua que aqueles corredores que ficam abertos (caso você queira manter o seu retrovisor) serão destinados aos carros.

Levando-se em conta que em SP você encontra (ou encontrava) o litro do álcool por pouco mais que R$1,00, com "10 reáu" o fera legal consegue andar 290km. Tenha medo.

Da mesma forma que uma população mal educada transforma a Internet numa caixa de Pandora, não podemos simplesmente equipar com meios de transporte uma gente despreparada para lidar com situações de risco muito menos praticar direção defensiva. E ai de você se atropelar algum.

Eu oficialmente odeio a Honda a partir de hoje.

14 de abr. de 2009

Fritas acompanham?

Ok, mais um exemplo rápido do que o aumento do poder de compra de gente mal-educada provoca no cotidiano da classe média.

Fui ao banco e estacionei corretamente. Um imbecil veio e estacionou o seu palio de quinta mão bloqueando TODOS os outros carros. Quando eu digo TODOS, não tem excessão. Ou você tem um Delorean ou fica lá com cara de bunda.

O manobrista foi buscar a chave com o proprietário do cururu e ouviu um NÃO do mesmo, dizendo que ele só ia "pagar uma continha rapidinho", que "era só o pessoal esperar que ele já vinha". Quer um escalda-pé também?

Saí com um quente e dois fervendo em direção ao sujeito, e a 120 decibéis falei educadamente:

- Amigo, você é o dono do Palio?
- Sim, sou eu, eu só vou pag...
- Companheiro, você acha mesmo que eu e todos os outros motoristas vamos esperar você pagar sua conta enquanto ficamos todos presos no estacionamento que VOCÊ BLOQUEOU?
- É ráp...
- Companheiro, tire o seu carro imediatamente;
- É foda mer...
- Meu amigo, você quer além de passar vergonha publicamente apanhar na frente de todo mundo?

Óbvio que o diálogo não foi até aí. Mas deveria ter ido, acho. Ou melhor, não deveria. Fiz a coisa certa. Apenas saí dizendo em voz alta que ele estava dando um péssimo exemplo para a sociedade fazendo aquilo. E por sorte quando fui para meu carro esperar ele remover o dele, um outro carro adiante tinha saído e liberado espaço suficiente para que eu, com duas rodas por cima da calçada pudesse sair antes de um confrontamento maior.

O foda é que essa mentalidade é a PADRÃO. Experimenta ir a um hospício e agir normalmente. Lá dentro o louco é você.

13 de abr. de 2009

Aqui dentro, o preto é você

Como eu sou mesmo um panaca, vou postar essa historinha que retrata bem como nosso país é formado por trouxas e o nome de República das Bananas não podia ser mais correto para nossa querida "nação".

O fato é que certa vez fui chamado de mesquinho por cobrar os centavos no troco do supermercado. Como a fila estava grande, isso gerou uma certa "impaciência e insatisfação" nos outros clientes que aguardavam na fila do caixa "rápido", que é tão rápido quanto um modem de 33k numa linha da Telemar, mas isso é assunto para outro post.

Vamos lá, matemática de quarta série. O produto custava R$1,97 e paguei com R$2,00 quanto me fica de troco? Muito bem, R$0,03 ou três centavos. A mula paralítica que estava no caixa prontamente me deu o cupom fiscal e chamou o próximo. Fiz cara de paisagem e fiquei olhando pra ela, que franziu a testa como quem diz "sim, mas... o que o Sr. quer?"

Falei que queria meus três centavos de troco. Foda-se se são três centavos ou três reais. O dinheiro é meu, ganhei honestamente e só dou ele de graça se eu quiser e garanto que não vai ser pra nenhum supermercado fanfarrão. Muito a contragosto a atendente me deu R$0,05 de troco, fazendo aquela cara de nojo que o típico brasileiro com qualificação pra ser caixa de supermercado faz para alguém honesto e que exige seus direitos.

Qual é a lógica dessa anta? O supermercado pode roubar R$0,03 meus, mas não pode abrir mão de R$0,02 em favor do cliente? Então tomem nos seus bons cus e fabriquem moedas de um centavo, ou então arredondem todos os caralhos dos preços dos produtos e evitem serem chamados de ladrões ou coisas menos publicáveis.

Ouvi hoje uma história, que por sinal motivou esse post, de uma senhora aqui de Recife que cansada de receber troco em balinhas juntou um monte e foi comprar um vidro de Nescafé. Chegando na hora de pagar deu as balinhas e após o caixa retrucar, ela disse:

- Por que isso aqui é dinheiro para vocês e não é para mim?

Eu juro que queria estar presente pra ver a cara de bunda do atendente. A bronca da velhinha foi aceita mas não por ela estar CORRETA no seu pleito, e sim por ela ser conhecida por contestar o que acha estar incorreto. E nem adianta argumentar que ela não deveria ter aceito as balas. É OBRIGAÇÃO do estabelecimento ter o troco para passar ao cliente, e não COAGIR a pessoa a aceitar aquelas balinhas sebosas de abacaxi que dão dor de cabeça até no capeta.

O problema é que a corrupção está impregnada em todas as esferas do governo, assim como a falta de educação e desonestidade estão impregnadas em todas as esferas sociais, da classe A até a classe Z. Todo mundo rouba e leva vantagem, a diferença é quanto cada um pode levar desse bolo.

Como num filme que vi muito tempo atrás, na hora em que o branquelo entra na cadeia, o negão fala para ele:

- Aqui dentro, o preto é você.

Uma metáfora perfeita para as pessoas honestas e educadas desse país.

8 de abr. de 2009

O doce sabor da rotina

Na fila do caixa rápido do supermercado (que é tudo menos rápido), sempre tem aquelas gôndolas com as revistas da semana. E entre diversas Contigo, Quem, Onde, Quando, Caras, Bundas e afins, tudo o que se encontra são matérias voltadas para a auto-ajuda focada em mulheres com menos auto-estima que um ornintorrinco.

Dietas milagrosas, cabelo liso num passe de mágica e simpatias para conquistar o amado sempre estão na capa dessas publicações, junto com outro aspecto que considero bem mais relevante: a rotina no relacionamento.

Vou contar um segredo pra todas vocês, mas não espalhem senão essas revistas deixam de ser publicadas. Não querer rotina no relacionamento é proporcional a comer feijoada e não soltar pum, a comer pimenta que não arde, a cerveja sem álcool, a pegar jacaré sem tomar caldo.

Se você quiser ter um relacionamento que dure mais do que uma bala de menta, pode se preparar para cair na rotina. Aquele apetite sexual e aquela vontade louca de passear o tempo todo lentamente será substituída por uma inércia quase imbatível. As saídas, assim como o sexo irão ficar bem mais raros. Óbvio que isso não é uma regra nem quero dizer que o sexo ficará burocrático ou sem graça.

As surpresas como jantares secretos ou buquês de flores se transformarão em surpresinhas bem menos agradáveis como descobrir que a amada ronca ou que o bonitão adora deixar uma cueca freada no banheiro ou a toalha molhada em cima da cama.

Portanto, minha gente, querer dissociar a rotina de um relacionamento é querer dividir um átomo com uma faca Guinzu. O segredo é saber aproveitar as benesses que uma boa rotina com alguém que amamos pode proporcionar.

Basta aprender a apreciar a beleza que assistir a novela juntos tem, uma conversa demorada depois do sexo que se torna muito melhor com a intimidade que só vem com o tempo. Tardes juntos assistindo a um filme, passeios pelo shopping para olhar vitrines ou simplesmente fazer planos para o futuro (que chega bem depressa).

É dizer que odeia o big brother e apostar um com o outro sobre quem vai ganhar (eu acertei), é ficar deitados zapeando canais, é sentir desejo pela mulher mesmo que ela não esteja com as pernas lisinhas e com a depilação em dia e achá-la linda do mesmo jeito, é ser apaixonada pelo cara mesmo com aquela cueca furada e bermuda mostrando o rego. É curtir um jantar a dois, seja saindo para um restaurante chique ou pedindo pizza em casa. É marcar uma saída e desistir porque tá frio e ficar juntinho embaixo da coberta.

Eu particularmente adoro a rotina. Ela me trás momentos de prazer e alegria que as futilidades de um relacionamento vazio e alegria passageira de uma cerveja ou a falsa sensação de liberdade da total independência jamais trarão.

23 de mar. de 2009

Vale cultura

A novidade do governo agora é lançar o Vale Cultura. Fala-se em um valor de R$50,00 ou de no máximo 10% do salário mínimo, onde as empresas poderiam deduzir "parte" do valor em descontos nos impostos. Como o Governo é bonzinho.

A escrota população não se interessa por cultura, leitura, educação e qual é a melhor solução para isso? Criar mais um fardo assistencialista custeado pela condenada classe média brasileira. O vale irá servir para custear ingressos de shows, cinema, teatro, livros e cds, por exemplo.

De que adianta? A população brasileira não está interessada nesse tipo de conteúdo. O vale vai ser utilizado apenas para shows do Belo, do Calypso, comprar cds piratas do Créu e a Sexy do mês.

Acho que o Governo pensou que a carga tributária para as empresas anda pequena, afinal, pagar 72,5% de impostos por um funcionário é uma coisa light, qualquer idiota consegue manter um empregado com um imposto ridículo como esse. Nada como criar mais um "benefício" para o cidadão trabalhador e fazer as empresas arcarem com o custo, que irá beneficiar uma população inapta para conteúdo de qualidade. Mais uma trolha ânus adentro dos empresários brasileiros.

O Brasil produz conteúdo de todos os tipos, e ele É SIM acessível a maioria da população. Existem diversas bibliotecas públicas com milhares de títulos a disposição para leitura, a Internet está aí para ser utilizada como fonte de conhecimento e não apenas de Orkut e MSN. Existem diversos shows em lugares públicos nas capitais, exposições, museus aos montes que ninguém faz questão de visitar.

Que tal o Governo ao invés disso dividir melhor as verbas destinadas a cultura já que 80% dos investimentos estão concentrados no Sul e Sudeste? E que 50% das verbas estão concentradas em apenas 3% dos projetos?

A má distribuição de renda do país não se limita a sobrevivência diária da população, na questão do acesso verbas para produção cultural o abismo é o mesmo.

No frigir dos ovos é lamentável, porém não impressiona a ninguém que o fato da população brasileira ser tão incapacitada para absorver cultura seja uma coisa que talvez possa ser provada até geneticamente. E não é um Vale Cultura imbecil, uma idéia pueril e imberbe que fará a população gostar de coisas decentes.

E quando digo decentes não falo dos preços pornográficos de shows como o da Marisa Monte, que chega a cobrar mais de R$100,00 num ingresso pra um show de horror que eu particularmente não iria assistir nem de graça. Alguém duvida que nossos queridos cidadãos ávidos por cultura vão vender os vales assim que os receberem?

É aguardar e torcer pra que esse projeto descabido vá por água abaixo.

Mais sobre o assunto aqui.

13 de mar. de 2009

Abençoa, Senhor!

Nem preciso dizer o quão ridículo acho esses adesivos com frases religiosas no vidro traseiro dos carros. Ou preciso?



Enfim, após ler essa, me pergunto: terei 20 anos de supletivo?

12 de mar. de 2009

Piada do dia

Lula visita a rainha da Inglaterra e lhe faz uma pergunta:

- Majestade, como consegue escolher ministros tão maravilhosos?

Sua majestade responde:

- Eu apenas faço uma pergunta inteligente. Se a pessoa souber responder, ela é capacitada a ser ministro.

Vou lhe dar um exemplo. A rainha manda chamar Tony Blair e pergunta:

- Mr. Blair, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem é ele?

Tony Blair responde

- Majestade, esse bebê sou eu.

Ela vira pra Lula:

- Viu só? Mereceu ser ministro.

Lula, maravilhado, volta ao Brasil. Chama a ministra Dilma Roussef e lasca a pergunta:

- Companheira Dilma, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Quem ele é?

A ministra responde:

- Senhor Presidente, vou consultar nossos assessores e a base aliada e lhe trago a resposta, assim que possível.

E, ela sai a procura da resposta. Ninguém sabe.

Aconselham perguntar ao ex-presidente FHC, que é muito inteligente.

Dilma liga pra FHC:

- Sr. Fernando Henrique, aqui é a Dilma Roussef. Tenho uma pergunta para o senhor: se seu pai e sua mãe têm um bebê e esse bebê não é seu irmão nem sua irmã, quem é esse bebê?

O ex-presidente responde imediatamente:

- Ora senhora ministra, é lógico que esse bebê sou eu!

A ministra agradece e vai correndo levar a resposta ao Lula:

- Sr. Presidente, se meu pai e minha mãe têm um bebê e esse bebê não é meu irmão nem minha irmã, é lógico que ele só pode ser o Fernando Henrique Cardoso...

Lula dá seu sorrisinho sabido e diz:

- Te peguei, companheira Dilma. Sua resposta está completamente errada... o bebê é o Tony Blair!

11 de mar. de 2009

Tá com medo? O ADSense te protege.

Foi só publicar alguma coisa falando do Arcebispo Dom José Cardoso, que o ADSense do Google entrou numa hype religiosa.

A última foi um link pra um site vendendo proteção. Isso mesmo. Vai lá e compra o "Escudo do Sagrado Coração de Jesus". É uma pechincha!

"Você sente medo?

A inveja e a maldade de alguém está lhe incomodando?

Alguma força do mal está impedindo o seu sucesso?

Quando seu filho demora para chegar, você sente um aperto no coração?

Você teme que seus filhos se envolvam com más companhias, com droga ou sofra um acidente nessas ruas perigosas?"


O melhor de tudo é a promoção. Se você "doar" R$15,00, recebe três escudos. Mas se você quiser doar R$20,00, você será agraciado com quatro escudos. Se você doar R$30,00 recebe 10 escudos. E tome proteção. Perceberam a proporção? Mas você não está comprando, está "doando".

Tu sofre?

Post motivacional

Não, não vou fazer um post com cartões motivacionais. Mas que esse post vai dar uma elevada na sua auto-estima, isso vai.

Se você é chamado de apelidos como Saia do meu trem (lembram do cara de Ghost que morava no trem? Fofo, né? Créditos para Cabeção), Arroto de Fanta, Aborto de Girino, Mun-Ha, Dublê de Ornintorrinco entre outros, essa imagem abaixo vai mostrar pra você que sua mãe tem razão de achar você lindo(a). Mas a mãe desses aqui não.

Conheça a dupla sertaneja Feipraburro e Feipraporra:



Podiam ao menos dar um trato no cabelo né? Aliás, deixa pra lá, não ia adiantar porra nenhuma mesmo.

8 de mar. de 2009

Carta aberta ao povo do Recife

Carta aberta ao povo do Recife (a maioria):

Caros cohabitantes:

A partir de hoje, declaro para os fins descritos nessa carta, que desejo, a quase todos vocês o seguinte:

01) Se vocês estiverem com sede, que falte água e vocês tenham que beber mijo;
02) Se vocês estiverem com fome, que falte comida e vocês tenham que comer bosta;
03) Se vocês machucarem a canela, desejo que vocês levem um chute em cima do machucado;
04) Se vocês estiverem com diarréia, espero que tomem um laxante por engano;
05) Se vocês estiverem com dor de cabeça, espero que caia uma caixa pesada nela;
06) Se vocês estiverem com falta de ar, que levem um murro no estômago;
07) Se vocês acordarem no meio da noite, que chutem o pé da cadeira com o dedo mindinho;
08) Se vocês cairem de cara no chão, que todo mundo em volta ria de vocês;
09) Se vocês olharem para cima para admirar o céu, que um pombo cague na cara de vocês;
10) Se houver uma poça, que vocês escorreguem, caiam e bebam 2 litros de lama;

Sabem o motivo disso? Porque o povo de Recife é nojento, mal-educado, mesquinho, tosco, burro, nem um pouco solidário, aproveitador, mau-caráter, tacanho, pedante entre outras coisas mais.

Sabe por que a cidade não melhora? Porque vocês, bando de palhaços não fazem NADA. Vocês reclamam que ninguém dá a passagem no trânsito, mas sabe o que vocês fazem quando podem dar passagem? Aceleram o carro, prerefem BATER a ter que ceder a passagem para qualquer um.

Eu fui ao drive do McDonalds hoje, e entrei pela via lateral, procedimento perfeitamente normal para quem faz o caminho que eu segui. Sabe quanto tempo eu fiquei na lateral esperando alguém ceder a vez para entrar no drive? 20 MINUTOS! Sempre que eu ameaçava entrar, o imbecil seguinte acelerava o carro e deixava o parachoque a 1cm de distância do carro da frente.

Então eu quero que vocês todos se lasquem bem forte. Porque vocês são uns filhos da puta mal-educados. sem noção e completamente dispensáveis no planeta terra.

5 de mar. de 2009

Madonna canta Calypso

Ah, os criativos... O que seria do mundo sem eles? Agora imaginem se usassem a criatividade pra fazer o bem.

4 de mar. de 2009

A evolução do homem x Igreja

Henry Thomas, em seu livro " A história da humanidade através da Biografia" cita diversos aspectos evolutivos da humanidade através da biografia de grandes nomes da raça humana.

Quando digo grandes, não digo necessariamente em termos de inteligência ou de boas ações em prol do greater good, pois temos figuras ocmo Hitler presentes no livro. São grandes nomes no sentido do impacto que causaram na evolução ou na retração do crescimento humano em todos os campos, tecnológico, social, militar, etc.

Segundo a teoria do autor, experimentamos crescimentos em diversos campos por períodos curtos de tempo, mas que causam grande impacto na forma com que o homem se relaciona com o mundo em que vive. São tempos áureos de forte diversificação cultural, descobertas científicas e avanços na medicina, por exemplo.

Mas o mesmo Thomas afirma que em contrapartida, experimentamos retrocessos incríveis, que normalmente são infinitamente superiores aos pequenos avanços que conseguimos. Hitler e a Igreja Católica estão aí para comprovar isso. Ele cita que a humanidade pode muito bem crescer 50 anos, mas muito mais facilmente pode ter um retrocesso 1000 anos. Henry Thomas afirma que basicamente ainda vivemos como bárbaros, apesar de não parecer e se analisarmos as guerras tidas como santas e a quantidade de miseráveis no mundo, ele está mesmo é certo.

Em Pernambuco, uma menina de 9 anos era abusada pelo padrasto de 23 há pelo menos três anos, ou seja, os abusos começaram quando ela tinha seis. A mãe, de 39 anos, relata que não percebia nada e que o seu companheiro sempre foi "carinhoso" (aspas do blog) com as filhas.

O paramércio engravidou a enteada, que aos nove anos gestava gêmeos na 15a semana. Numa idade como essa, a criança jamais deveria sequer estar praticando sexo. Gravidez então, é ainda mais surreal e revoltante.

A lei brasileira prevê permissão para o aborto em casos onde a vítima tenha sofrido estupro ou corra risco de vida. A menina estava enquadrada NOS DOIS CASOS. É uma criança de nove anos, precisa mesmo gerar QUALQUER ARGUMENTAÇÃO quanto a efetuar ou não o aborto?

Sim, precisa, porque é claro que a Igreja tinha que se meter no meio, lamentando o fato do aborto ter sido realizado. Mais um caso onde a fé cega e a falta de noção e bom senso da igreja agem contra a evolução da mentalidade humana.

Vamos entender a situação:

- Menina de nove anos é estuprada pelo padrasto;
- Menina de nove anos engravida de gêmeos;
- A Igreja diz que a lei de Deus é contra a morte e o aborto é = morte;
- A menina corre risco de morte, pois seu pequeno corpo não suporta a gravidez de gêmeos;
- A Igreja diz que mesmo assim a menina deve parir dois pequenos infelizes que irão passar fome;
- A Igreja quer que a menina dê a luz mesmo que corra risco de morte;
- A Igreja é CONTRA as leis de Deus, que são contra a morte;

Ou seja, Igreja = #FAIL

Eu pararia de ler na segunda linha e apoiaria o aborto imediatamente, que [ironia mode on] GRAÇAS A DEUS [ironia mode off] foi realizado no Cisam e a menina foi salva. Para a Igreja, foram cometidos dois assassinatos. Para qualquer homo sapiens comum, foram salvas três vidas, já que teremos dois miseráveis a menos no mundo e a criança de nove anos não vai morrer parindo.

A foto do português

O português procura uma foto sua para enviar à família em Portugal.
Como não achou, foi até ao banheiro para pentear o cabelo e sair para tirar uma foto.
Ao chegar no espelho percebeu sua imagem refletida e disse:
- 'Ora pois vou enviar esse espelho que tem a minha imagem e pronto, não preciso nem gastare dinheiro com foto'.
Quando o embrulho chegou em Portugal, seu pai foi logo abrindo curioso para ver a foto de seu filho.
Quando deparou com o espelhou gritou para Maria:
- 'Maria venha cá correndo, veja como nosso filho envelheceu, até parece um velho de 60 anos. E ainda está com cara de pinguço'.
Maria ao debruçar no ombro de Manoel, disse:
- 'Também pudera, com essa velha feia com cara de puta ao seu lado, só podia mesmo virar alcoólatra'.

3 de mar. de 2009

O segredo

Do homem morcego:

1 de mar. de 2009

Educação e os dois braços, nem todo mundo tem

Como diz um amigo meu, educação é bom e mantém os dentes na boca. Em situações extremas, é até compreensível que um ser humano com os neurônis em dia perca a paciência e até a compostura, agindo de forma mal-educada ou não convencional.

O que eu acho engraçado também é como a gente (eu incluso) critica a falta de educação do povo brasileiro, que é gritante, massiva, exageradamente incrustada na população. Mas certas coisas, bizarrices, ataques de insanidade, aquelas coisas bem pau no cu da Britney Spears mesmo, só acontecem lá fora.

Vejam como essa senhora reage no momento em que percebe que perdeu o embarque do voo que iria pegar.



Custa chegar na PORRA da hora do embarque? Além de ser relapsa, relaxada, desorganizada e irresponsável ainda presenteia todos no aeroporto com esse show RIDÍCULO, uma verdadeira PALHAÇADA. Interna essa idiota com camisa de força da Dolce & Gabbana, um verdadeiro loosho.

27 de fev. de 2009

Se for fazer merda, que seja grande

Fábio Júnior é um cara peculiar. Como é que alguém consegue se manter na mídia por tantos anos, sendo um cantor medíocre, um ator medíocre e ainda por cima viciado?

Enfim, sabe-se lá como ele consegue. E como ele mesmo já cansou de provar, não importa se você canta feito uma taquara rachada, o seu legado é medido pelas gostosas que você pega. E nisso ele é profissional.

Catando a Mari Alexandre, ex-playboy e still giant boobs, Fábio Jr. Comemorou o nascimento do seu filho (rufem os tambores na altura máxima) chamado "Záion", no último dia 21.

Isso mesmo, vocês não leram errado. Se é pra foder com o futuro do menino, já que não ouvem-se rumores de uma continuação para transformar Matrix numa quadrilogia, que foda direito. O nome deveria ter um Y bem ali no meio.

Seguindo os ensinamentos de Marisa Monte, também adepta do pó pará com pó, que chamou o seu rebento de Mano Wladimir, Fábio Jr. já deixou o filho de castigo logo após o nascimento. E um castigo eterno, que só vai acabar quando ele fizer 18 anos e resolver mudar de nome. Podia colocar Nio, ou Morfels, na minha opinião.

Alguém sabe dizer se Záion tem mesmo acento ou é ditongo crescente? Reforma ortográfica no nome dele já!

Fonte: Quem (perguntou?)

26 de fev. de 2009

Eu sou competitivo

Quando eu tinha 10 anos, me interessei por basquete. Sempre fui fã de esportes, desde muito pequeno. Já joguei de tudo um pouco. Talvez eu seja predisposto geneticamente a praticar esportes, pois tenho muita facilidade e normalmente alguma habilidade nata para eles.

O fato é que comecei na escolinha, na 2a série e foi lá que comecei a ganhar as minhas primeiras medalhas. Eu era o chamado "rato de treino". Treinar pra mim era o mesmo que ir pro cinema. Eu realmente me divertia e ao mesmo tempo levava muito a sério o que o professor orientava e procurava fazer da melhor maneira possível.

Ficava puto quando era impedido de treinar por qualquer motivo que fosse. Aniversário chegando, o pedido era óbvio. Uma bola de basquete. Treinava o tempo todo, até em casa, com aquela tabela comprada na loja de brinquedos que era pendurada de improviso na parede. Treinava controle de bola, arremoessos, dribles, passes tabelando com a parede... E talvez isso tenha me ensinado, de forma subconsciente, que só a prática exaustiva leva a perfeição. Não adianta nascer com talento apenas, é preciso suar a camisa.

E isso eu fazia, e como fazia. Com essa idade ainda não jogava campeonatos, isso começou quando mudei de cidade e fui treinar na nova escola. Como eu era muito tímido, normalmente teria dificuldades para me enturmar e fazer novos amigos, mas até nisso o esporte me ajudou. Como eu era "o bom" do time, óbvio que todos me queriam jogando em seus times e sempre tinha vários colegas conversando comigo, sobre qualquer assunto, e claro, sobre basquete também. Eu era quem tinha a moral com o treinador, com coisas que parecem bobagem, mas que no fundo fazem um garoto de 11 anos ser respeitado pelos amigos. O professor me dava a chave da sala de equipamentos, para que eu fosse buscar o material de treino. Parece bobagem, mas isso faz diferença. O treinador confiava em mim.

Passamos alguns meses treinando, realizando coletivos, e eu naturalmente ia me destacando entre os outros, junto com um colega que acabou tornando-se um grande amigo no curto período que passei nessa escola (2 anos). Éramos parceiros de treino, e sempre jogávamos no mesmo time. Ele como armador, e eu como ala. Não tinha pra ninguém, se a gente jogasse no mesmo time, era lavada na certa.

Até que chegou o dia em que eu iria disputar o meu primeiro campeonato. Lembro bem que esse foi o único jogo que meus pais foram assistir até hoje. Sempre tive vontade que eles tivessem ido assistir a mais jogos. Onde alguns sentiriam pressão, pela presença da família, eu me sentia confortável, praticamente protegido de qualquer adversidade.

O time era o temido Estadual, o time de um colégio público de uma escola da cidade. Os meninos eram bem maiores, muitos por serem repetentes (eu era 5a série na época). Mas ainda na idade de jogar um campeonato infantil (imagino que sim!). Bola ao ar, a posse é nossa e vamos para o primeiro ataque. E aí já percebi a grande responsabilidade que eu teria naquela tarde. Todos os meus companheiros com olhares meio assustados, a pequena torcida gritando, e os adversários bem maiores e mais fortes tentando nos intimidar.

Eu não pensei duas vezes. Assim que chegamos ao ataque e eu recebi a bola em minhas mãos, fiz apenas o que aprendi. Bati no chão, dei dois passos para a frente. O marcador veio em minha direção. Uma finta rápida pra esquerda, um jump e chuá. Dois pontos para nós. Um sorriso tímido saindo no meu rosto.

A realidade, porém, foi chegando com o desenrolar do jogo. O time deles era de fato melhor e mais preparado, e o time estadual conseguia se manter a frente, apesar do placar apertado. Perto do final do jogo, o placar era algo próximo de 17x13 para eles. Sim, em jogos de times infantis daquela época, um placar como esse era algo astronômico diante do referencial de um menino de 11 anos. Tivemos duas posses de bola para encostar e empatar o jogo, mas foram desperdiçadas. Nenhuma das duas passou pela minhas mãos, e eu assistia atormentado imaginando que o jogo estava escapando. Em dois contra ataques o time adversário fez duas cestas e deu números finais ao jogo. Placar de 21x13 para a escola estadual, que ensinou uma lição aos mauricinhos da escola particular.

Não havia nenhum clima de animosidade entre os dois times (inclusive porque se fossemos sair na porrada, a surra seria ainda maior). Houve a tradicional confraternização de fim de jogo, com todos se abraçando e apertando as mãos, e recebi alguns elogios dos adversários pelo jogo que tinha feito. Dos 13 pontos que o meu time tinha conseguido converter, eu havia sido responsável por 9.

Quando caí em mim, a derrota amargou minha boca e eu desabei a chorar. Um choro bastante sincero, dolorido, de quem havia feito o melhor que podia e mesmo assim não havia vencido. FOo a primeira grande lição que aprendi com os esportes. Num jogo coletivo, raramente as coisas vão depender de um só atleta. Se vencer, vence o time. Perdendo, todos são responsáveis. Pouco tempo depois, os parabéns da família por ter jogado bem serviam de consolo.

No dia seguinte, na escola, o tratamento era de respeito por alguns colegas, mas os palhaços, aqueles que nunca jogam nada, não participam, ficam em recuperação e só enchem o saco dos outros, estavam me zoando por ter chorado. É fato. Chorar na frente dos colegas na escola é pecado capital para um guri de 11 anos.

E aí é que está a diferença. Nem eu mesmo sabia disso quando tinha 11 anos, mas o fato é que a diferença entre mim e os que me zoavam por ter chorado de forma sincera pela derrota, é que eu era competitivo. Eu queria mais do que só participar. Eu queria ser lembrado pelos meus colegas, pelo treinador, pela minha família. Só fazer parte do time não era suficiente. Eu queria ganhar. Queria ser o melhor, o que treinava mais, o que fazia mais cestas.

Hoje, 20 anos depois, aprendi que não preciso ser tão competitivo em tudo pra ter sucesso ou aprovação dos meus amigos, do meu amor, da minha família. Mas se me dizem para ser eu mesmo, não posso ser diferente. Competição está no meu sangue e só quem sabe como é doce o sabor da vitória consegue entender a necessidade de entrar numa disputa... e vencer. Seja ela um jogo de basquete, aos 11 anos, ou um imagem & ação aos 30.

24 de fev. de 2009

Scorpion, Wins?

NOT!

Pronunciamento do Molusco

Vejam a última pérola presidencial desferida pelo nosso digníssimo molusco, reproduzida na íntegra do jeito que recebi. Não fui atrás de verificar a veracidade do discurso. Resolvi publicar pelo simples fato de darem a autoria dessa tosquice para o (in)digníssimo Presidente:

Lula deu essa declaração "histórica", esta semana, na posse de diretores do Sebrae:

"Temos que reconhecer que a situação é delicada, que essa crise é possivelmente maior que a crise de 1929 e temos que reconhecer que o Roosevelt só conseguiu resolver a crise de 29 por causa da II Guerra Mundial. Como não queremos guerra, queremos paz, nós vamos ter que ter mais ousadia, mais sinceridade, mais inteligência, por que eu não admito que uma guerra para resolver um problema econômico tenha 6 milhões de mortos".

Comentários específicos:
1. A Segunda Guerra Mundial não teve absolutamente nada a ver com a crise americana de 1929;
2. A Segunda Guerra Mundial foi motivada pelas condições impostas à Alemanha pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial, que durou de 1914 a 1918;
3. A Segunda Guerra Mundial encerrou com perto de 52 milhões de mortos, quase dez vezes mais que o número que Lula especificou;
4. Seis milhões foram as vitimas do Holocausto, patrocinado pelos nazistas.
Lula confundiu tudo o que a Assessoria dele o informou (tenha paciência, não queira que ele decore tudo que lhe passam).
5. Em 1929, o mundo não tinha e nem imaginava o que seria uma economia globalizada;
6. Franklin D Roosevelt resolveu a crise americana diminuindo custos e impostos, e reduziu drasticamente as despesas do governo, exatamente o contrário do que Lula e seus ministros estão fazendo;
7. Pela retumbante declaração, Lula imagina que a crise só será extinta por meio de uma guerra mundial, mas ele, "o grande pacifista e magnânimo líder" não admitirá uma guerra mundial para que a crise seja solucionada;

E ainda questiono os tais 84% de popularidade. Não temos tanta gente assim vivendo de bolsa esmola. Quero só ver em 2010. Votem na Dilma pra depois ficar choramingando. Brasileiro não só gosta de tomar pau na bunda, como ainda passa a vaselina.