4 de jan. de 2009

A maldade do ser humano

Assistindo hoje bela ducentésima vez o filme do Homem Bicentenário (sacaram o trocadilho? han? han?), no final extremamente triste percebi como o ser humano é um bicho ruim.

Andrew, o robô, passou o filme inteiro tentando se adaptar a imperfeição humana. Quis se alimentar, sentir, se apaixonar, e enfim, morrer. Tudo isso para poder ser reconhecido como ser humano.

E quando finalmente um tribunal resolve dar-lhe a condição legal de ser humano, ele ironicamente havia falecido segundos antes de ter o seu desejo bicentenário atendido.

Isso só mostra quão podre e cruel é o ser humano. É assim no dia a dia. Sonhos são negados, arbitrariedades são cometidas e a gente simplesmente vai vivendo e aceitando ser mandado por desconhecidos que se julgam donos da razão e de nossas vontades.

O homem perdeu a sua liberdade quando descobriu o fogo, quando resolveu viver na companhia de outros homens. Quando foi criada a tal da sociedade, mesmo que primitiva.

Por mais avançado que seja o mundo, certos medos, lógicas e regras estão embutidas em nossas mentes e são vendidas como verdades uma geração após a outra. É por isso que o homem jamais conseguirá utilizar mais do que 10% de sua capacidade cerebral, dizem alguns.

Mas eu me pergunto, será que isso não é exagero, megalomania? Será que não estamos utilizando 100% das nossas capacidades mentais, ou seja, somos mesmo muito limitados e burrinhos?

O homem bicentenário era bem mais humano que a gente.

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