26 de ago. de 2008

Histórias de Lanhouse

Época de Lanhouse é um tempo que todo nerd que se preze passou. Quem nunca virou a noite jogando CS regado a muita coca-cola, miojo feito no fogareiro, pão doce, hambúrguer e outras porcarias?

Por incrível que pareça, da minha época de Lanhouse vieram algumas das melhores amizades que fiz e que ainda farei na vida. Cabeção e Barata são os dois melhores exemplos.

Essa é uma época em que se joga muito, se dorme pouco e não se pega ninguém. Mas a diversão é garantida. Histórias engraçadíssimas e figuras folclóricas surgem todos os dias nas Lã Rauses espalhadas pelo país.

Nessa época, conheci duas figuras inseparáveis, que só pelo visual já causavam um contraste enorme. Ramones e Tatau. Ramones era completamente frenético. Rapazola totalmente alucinado e porra louca, fazia a companhia perfeita a tatau, que se fosse procurar um paralelo numa figura inanimada, ele seria a prova viva da existência do Cartman, do South Park. Politicamente incorreto é pouco.

Lembro de algumas histórias, mas em particular algumas lendas dessa época de ouro do final da minha adolescência:

Ramones: fiz a curva da ponte de boa viagem (indo pro Joana Bezerra) a 180km/h no Versailles.
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Ramones: atravessei a ponte de Itamaracá em 5 segundos NUM FIAT 147.
Barata: então tu entrou na ponte com 18 anos e saiu dela com 17.
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Ramones: um doido passou a 180 numa lombada, o carro voou, e tinha 2 jegues um em cada lado da pista, ele caiu com o carro no asfalto exatamente entre os dois jegues e não aconteceu nada.
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Tauari: a Ferrari rastreia o cara que compra uma. Se você bater ela eles vem e tomam ela de você.
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Tauari certa vez foi vender uma arma carregada a um elemento que nunca viu na vida. Quando este pediu para ver a arma, Tauari confiando na boa índole do elemento de nome "Coxinha" entregou e ouviu: - bora boy, anda. E nunca mais viu a arma.

Certa vez Ramones levou um headshot tão certeiro na inauguração da Multilink Parnamirim, que ele quase morre de verdade. Caiu pra trás da cadeira. Enfim, tempos dourados que não voltam jamais.

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