Esse é o quadro de medalhas das Paraolimpíadas. Nem vou comentar de novo o fato de o Brasil ser infinitamente superior na conquista de medalhas nas PO do que na "Olimpíada Normal".
Vou fazer uma análise mais detalhada do quadro entre os 20 primeiros colocados, e vocês vêem se concordam comigo ou não:
1) China em primeiro lugar: fora o fato de ser o país anfitrião, trazendo uma superação maior por parte dos atletas, arbitragens tendenciosas e afins, não estranha o fato da China ficar em primeiro lugar levando-se em conta o fato de possuir quase 1 bilhão e meio de habitantes e uma política castradora e imperialista em cima dos cidadãos chineses. Um país que governa seu povo na base da bala e do desmando, só pode ter um número grande de mutilados. Saúde deficitária e falta de política voltada para educação também propiciam um grande número de pessoas com as mais diversas deficiências, criando um contingente enorme de atletas paraolímpicos.
2) Ucrânia: potência paraolímpica em 4o lugar. Será que é resultado direto de deformações por conta do acidente de Chernobyl?
3) Rússia: desde a dissolução da antiga União Soviética, a Rússia já se envolveu em diversos conflitos armados e não é de se estranhar que isso se reflita no quadro de medalhas das Paraolimpíadas. Eles são especialistas em morte, guerra e mutilação.
4) África do Sul: guerra civil, apartheid, minas terrestres, milícias, fome e miséria. A África do Sul tem todo o potencial necessário para se tornar (infelizmente) uma potência paraolímpica.
5) Brasil: a exceção do governo totalitário, o Brasil possui um ambiente especialmente propício para a mutilação e massacre da população. Crianças trabalhando em máquinas pesadas, falta de saneamento, saúde pública... Viva o Brasil, potência paraolímpica.
6) Tunísia: mais um país africano, fonte de miséria e população sofredora. Declarado independente, o Presidente nomeado Habib Bourguiba foi declarado Presidente Vitalício e o seu partido o único considerado Legal. Resultado? Potência paraolímpica!
É óbvio que encontramos alguns países de primeiro mundo nos primeiros lugares do quadro de medalhas. Mas muito mais por esses fornecerem condições dignas de vida aos seus cidadãos portadores de necessidades especiais do que por serem países mutiladores ou totalitaristas.
O mais triste é a imprensa e a mídia não explorarem as histórias de vida dos atletas paraolímpicos. Essas sim são histórias de superação dignas de serem contadas para diversas gerações. Esses atletas são vencedores no esporte e na luta para sobreviverem.
Deveríamos propagar essas histórias para várias e várias gerações, a história de um Silva que cresceu com deformidades porque a mãe era pobre e não o vacinou quando era criança, ou um João que perdeu o movimento das pernas por conta de uma bala perdida atirada por um policial despreparado. Ou o menino africano que perdeu a perna numa mina, ou a garota que nasceu sem os braços porque sua mãe foi afetada pela radiação...
Garanto que todos eles trocariam suas medalhas de ouro/prata/bronze por uma vida completamente saudável e sem "tratamento especial".
Abaixo as potências paraolímpicas!
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